Mancozeb 80% WP

Ingrediente ativo: Mancozeb

Número CAS: 8018-01-7

Fórmula molecular: (C₄H₆MnN₂S₄)ₓ(Zn)ᵧ

Classificação: Fungicida protetor não sistêmico da família dos ditiocarbamatos

Uso primário: Controle preventivo de doenças fúngicas em frutas, vegetais, cereais, grama e plantas ornamentais.

Modo de ação

  • Mecanismo: Inibe processos oxidativos em células fúngicas, interrompendo a germinação de esporos e funções metabólicas.
  • Tipo de ação: Atividade de contato em múltiplos locais; forma uma barreira protetora nas superfícies das plantas (sem movimento sistêmico).
  • Benefício principal: Reduz o risco de resistência devido ao seu modo de ação multi-alvo.

Doenças e culturas-alvo

Culturas Doenças-alvo Taxa de aplicação Cronograma e Diretrizes
Batatas Requeima precoce/tardia, mancha foliar Diluição de 400–600x Aplicar ao primeiro sinal da doença; repetir a cada 7–10 dias.
Tomates Requeima precoce/tardia, antracnose, mofo foliar Diluição de 400–600x Comece no início da doença; pulverize a cada 7–14 dias.
Uvas Míldio, podridão negra Diluição de 200–300x Comece na brotação; continue até que a cor da uva mude.
Cítricos Antracnose, mancha preta, podridão parda Diluição de 400–600x Aplique em períodos de alta umidade; reaplique conforme necessário.
Cucurbitáceas Míldio, antracnose, queima de Alternaria Diluição de 400–600x Pulverize aos primeiros sintomas; repita a cada 7–14 dias em tempo chuvoso.

Formulações e dosagem

  • Formulações comuns:
    • Pó molhável (WP): 80% WP
    • Grânulos Dispersíveis em Água (WG): 75% WG
  • Método de aplicação: Pulverização foliar (garantir cobertura uniforme).
  • Mistura: Compatível com a maioria dos fungicidas/inseticidas, mas evite produtos alcalinos ou à base de cobre.

Principais recursos e benefícios

  1. Eficácia de amplo espectro: Controla ascomicetes, basidiomicetos e oomicetos (por exemplo, PhytophthoraAlternaria).
  2. Enriquecimento de nutrientes: Contém manganês (Mn) e zinco (Zn) para promover a saúde e o vigor das culturas.
  3. Gerenciamento de resistência: Ideal para rotação com fungicidas sistêmicos para retardar a resistência.
  4. Perfil de Segurança: Baixa toxicidade para mamíferos; risco moderado para a vida aquática (evite contaminação da fonte de água).

Segurança e manuseio

  • Intervalo de pré-colheita (PHI): 7–14 dias (específico da cultura; siga o rótulo).
  • Equipamento de proteção: Use luvas, óculos de proteção e proteção respiratória durante a aplicação.
  • Armazenamento: Armazene em local fresco e seco; proteja da umidade e da luz solar direta.
  • Notas ambientais: Tóxico para peixes; evite escoar para rios/lagos.

Opções de embalagem

  • Pequena escala: 1 kg/saco, 5 kg/saco, 1 L/garrafa
  • A granel: 25 kg/tambor, recipientes de 200 L, IBCs de 1000 L
  • Soluções personalizadas: Serviços OEM/ODM para etiquetagem e formulações.

 

PERGUNTAS FREQUENTES

1. O que é Mancozeb e como ele funciona?

Mancozeb é um fungicida protetor não sistêmico pertencente à família dos ditiocarbamatos. Sua fórmula química é (C₄H₆MnN₂S₄)ₓ(Zn)ᵧ. Inibe processos oxidativos em células fúngicas. Ao interferir em múltiplos sistemas enzimáticos que contêm grupos sulfidrila, interrompe a germinação de esporos e diversas funções metabólicas no citoplasma e nas mitocôndrias das células fúngicas. Essa ação cria um efeito de contato multissítio, formando uma barreira protetora na superfície das plantas para prevenir a infecção fúngica. Como atua em múltiplos sítios nas células fúngicas, apresenta um risco relativamente baixo de desenvolvimento de resistência em fungos.

2. Quais doenças fúngicas o Mancozeb controla?

Possui amplo espectro de eficácia contra uma ampla gama de patógenos fúngicos. Em hortaliças, controla a requeima precoce e tardia, a mancha septória em tomates e batatas; o míldio e a antracnose em cucurbitáceas (como pepinos e melões); o míldio e manchas foliares em cebolas e alho. Em fruteiras, previne a sarna e a ferrugem em maçãs e peras, o míldio, a podridão negra e a phomopsis em uvas, e é usado no controle da sigatoka negra e outras doenças foliares em bananas. Em lavouras de campo, protege o trigo e a cevada de ferrugens e manchas foliares, e é eficaz contra a ferrugem da soja e outros patógenos fúngicos em soja. Em plantas ornamentais, controla a mancha preta, a ferrugem e outras doenças fúngicas em rosas e arbustos ornamentais, e ajuda a prevenir a mancha-de-dólar, a ferrugem e a mancha marrom em gramados e gramados.

3. Em quais culturas o Mancozeb pode ser usado?

O mancozebe é adequado para uma ampla variedade de culturas, incluindo hortaliças como tomate, batata, pepino, melão, cebola e alho. Na categoria de frutas, pode ser aplicado em maçãs, peras, uvas, bananas e frutas cítricas. Culturas de campo como trigo, cevada e soja também se beneficiam de seu uso. Além disso, é usado em plantas ornamentais como rosas, arbustos ornamentais e gramados. Também é usado como tratamento de sementes para culturas como algodão, batata, milho, cártamo, sorgo, amendoim, tomate, linho e grãos de cereais.

4. Quais são as formulações comuns do Mancozeb?

As formulações comuns são Pó Molhavel (PM), como o 80% WP, e Grânulos Dispersíveis em Água (GD), como o 75% WG. Há também outras formulações disponíveis no mercado, incluindo Suspensão Concentrada (SC), como o 30% SC. Essas formulações são projetadas para serem facilmente misturadas com água em aplicações foliares, garantindo uma cobertura uniforme da superfície das plantas.

5. Como o Mancozeb deve ser aplicado?

O método de aplicação mais comum é a pulverização foliar. O Mancozeb deve ser misturado à água de acordo com a dosagem recomendada, que geralmente é de 2 a 3 gramas por litro de água, embora isso possa variar dependendo da cultura e da gravidade da doença. Deve ser aplicado a cada 7 a 14 dias, especialmente durante períodos de alta umidade ou quando a pressão da doença é alta. Após chuvas fortes, pode ser necessária uma reaplicação, pois a camada protetora da planta pode ser removida pela água. Em alguns casos, embora com menos frequência, também pode ser aplicado ao solo para proteger as raízes de infecções fúngicas.

6. O Mancozeb pode ser misturado com outros pesticidas?

O Mancozeb apresenta boa compatibilidade e pode ser misturado com a maioria dos fungicidas e inseticidas. No entanto, não deve ser misturado com produtos alcalinos ou à base de cobre. Substâncias alcalinas podem causar a decomposição do Mancozeb, reduzindo sua eficácia. A mistura com produtos à base de cobre também pode levar a reações químicas que afetam o desempenho do fungicida. Além disso, ao misturar com outros pesticidas, é importante verificar possíveis incompatibilidades físicas, como a formação de precipitados.

7. Quais são as precauções de segurança ao usar Mancozeb?

Para humanos: O mancozebe apresenta toxicidade aguda muito baixa para mamíferos. No entanto, as principais vias de exposição são a pele ou a inalação. Nas formas de spray ou pó, ele e seu produto de degradação, etilenotioureia (ETU), são moderadamente irritantes para a pele e as mucosas respiratórias. Os sintomas de exposição podem incluir coceira, garganta arranhada, espirros, tosse, inflamação do nariz ou da garganta e bronquite. Para reduzir esses riscos, devem ser utilizadas técnicas de aplicação adequadas e equipamentos de proteção individual adequados, como luvas, óculos de proteção e proteção respiratória, durante a aplicação.
Para o meio ambiente: O mancozebe é levemente tóxico para aves em casos agudos. Ele e o ETU são altamente tóxicos para peixes de água doce, e o ETU é moderadamente tóxico para invertebrados aquáticos. Não se deve permitir que ele contamine corpos d'água. Como se liga fortemente ao solo e é rapidamente hidrolisado, devem ser feitos esforços para evitar o escoamento para fontes de água. Além disso, a aplicação excessiva pode prejudicar os microrganismos do solo, importantes para o crescimento saudável das plantas.
Para plantas: A aplicação excessiva pode levar à fitotoxicidade, especialmente em variedades de plantas sensíveis. Os sintomas podem incluir queimaduras nas folhas, amarelecimento ou crescimento atrofiado.

8. Qual é o intervalo de pré-colheita (PHI) para Mancozeb?

O intervalo pré-colheita varia de acordo com a cultura, mas geralmente varia de 7 a 14 dias. É fundamental seguir atentamente as instruções do rótulo de cada cultura específica para garantir que os níveis de resíduos nos produtos colhidos estejam dentro dos limites aceitáveis e em conformidade com as normas de segurança alimentar. Isso ajuda a evitar que resíduos excessivos de Mancozeb entrem na cadeia alimentar.

9. Como o Mancozeb se compara a outros fungicidas em termos de controle de resistência?

Como um fungicida multissítio (classificado como grupo de modo de ação M pelo Comitê de Ação de Resistência a Fungicidas), o Mancozeb apresenta baixo risco de desenvolvimento de resistência por si só. No entanto, para melhor controle da resistência, ele é frequentemente misturado em tanque com fungicidas de sítio único. Os fungicidas de sítio único têm como alvo uma enzima ou processo específico na célula fúngica, e os patógenos podem desenvolver resistência a eles com mais facilidade. Ao combinar o Mancozeb com fungicidas de sítio único, uma gama mais ampla de processos fisiológicos fúngicos é atingida, o que ajuda a retardar o desenvolvimento de resistência nas populações fúngicas.

10. O Mancozeb é adequado para agricultura orgânica?

Em muitas normas de agricultura orgânica, o Mancozeb não é permitido por ser um fungicida químico sintético. A agricultura orgânica normalmente enfatiza o uso de métodos naturais e não sintéticos para o controle de pragas e doenças. No entanto, alguns sistemas orgânicos podem permitir o uso de certos fungicidas à base de cobre ou enxofre como alternativas, que apresentam modos de ação e impactos ambientais diferentes em comparação ao Mancozeb. É sempre essencial verificar os requisitos específicos de certificação orgânica em sua região.

11. Como o Mancozeb deve ser armazenado?

O Mancozeb deve ser armazenado em local fresco e seco. Deve ser protegido da umidade, pois a umidade pode causar a degradação do produto. A luz solar direta também deve ser evitada, pois pode afetar a estabilidade do fungicida. Mantenha-o em sua embalagem original, longe de alimentos, água e fontes de calor. O armazenamento adequado não só ajuda a manter a eficácia do Mancozeb, como também garante a segurança, pois condições inadequadas de armazenamento podem levar a reações químicas ou derramamentos.

12. Quais são os sinais de fitotoxicidade do Mancozeb?

Sinais de fitotoxicidade incluem queimaduras foliares, nas quais o tecido foliar apresenta áreas marrons e queimadas. Amarelecimento das folhas, também conhecido como clorose, pode ocorrer, indicando uma interrupção nos processos fisiológicos normais da planta. Crescimento atrofiado é outro sinal, quando a planta não atinge o tamanho ou ritmo esperados. Esses sintomas são mais prováveis de ocorrer em variedades de plantas sensíveis ou quando o Mancozeb é aplicado em doses excessivas, em altas temperaturas ou sob forte luz solar.
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