Abamectina 18g/L EC Inseticida | Controle de Pragas à base de Avermectina

Ingrediente ativo: Abamectina (derivada de Streptomyces avermitilis fermentação)

Número CAS: 71751-41-2

Fórmula molecular: C₄₈H₇₂O₁₄

Classificação: Inseticida, miticida e nematicida de amplo espectro

Uso primário: Controla ácaros, pulgões, tripes, moscas brancas, formigas e nematóides na agricultura, horticultura e aplicações veterinárias.

Modo de ação

  • Mecanismo: Ativa os canais de cloreto ativados por glutamato nas células nervosas de insetos/ácaros → influxo contínuo de íons cloreto → paralisia e morte.
  • Tipos de ação:
    • Contato e ingestão: Eficaz contra pragas sugadoras e mastigadoras.
    • Atividade translaminar: Penetra nos tecidos das folhas para atingir as pragas na parte inferior.
  • Velocidade de ação: As pragas param de se alimentar em poucas horas; a morte ocorre em 1 a 3 dias.

Pragas-alvo e aplicações

Culturas/áreas Pragas-alvo Dosagem (18g/L EC) Método de aplicação Tempo das chaves
Vegetais Ácaros-aranha, pulgões, tripes 200-400 ml/ha Pulverização foliar (cubra ambas as superfícies das folhas) Infestação inicial, repetir a cada 7-14 dias
Árvores frutíferas Ácaros, minadores de folhas, tripes 250-500 ml/ha Pulverize durante o início da atividade da praga Antes de uma infestação pesada
Culturas de campo Nematóides, vermes de corte, pulgões 300-600 ml/ha Incorporação do solo para nematóides Estágio de plantio
Plantas ornamentais Ácaros-aranha, tripes, pulgões 150-300 ml/ha Aplicação foliar uniforme Ao primeiro sinal de pragas
Veterinário Parasitas internos/externos em animais de produção 0,5-1,5 ml/10 L de água (isca) Aplicar próximo a trilhas/ninhos de formigas Para controle de formigas e baratas

Formulações e embalagens

  • Formulações comuns:
    • EC (concentrado emulsionável): 18g/L, 36g/L, 50g/L
    • WDG (grânulos dispersíveis em água): 35%, 40%
    • SC (Suspensão Concentrada): 200g/L
  • Embalagem:
    • Pequena: garrafas de 100 ml, 500 ml e 1L (EC)
    • A granel: tambores de 200L, contêineres IBC de 1000L

Principais recursos e benefícios

  1. Eficácia de amplo espectro: Controla os ácaros (Tetranychus spp.), pulgões (Pulgões spp.), tripes (Tripes spp.) e nematóides do solo.
  2. Ação sistêmica: O movimento translaminar proporciona proteção residual (7 a 14 dias).
  3. Baixo impacto ambiental: Biodegradável; acúmulo mínimo no solo.
  4. Compatível com IPM: Baixa toxicidade para insetos benéficos (por exemplo, joaninhas, vespas parasitas) quando usado nas taxas recomendadas.

Diretrizes de aplicação

  • Mistura: Diluir em água de acordo com a cultura/praga (por exemplo, 200 ml/ha para ácaros do tomateiro).
  • Cronograma:
    • Agrícola: No início da manhã/no final da tarde para evitar polinizadores.
    • Isca para formigas/baratas: coloque perto da atividade da praga (por exemplo, trilhas de formigas, esconderijos de baratas).
  • Reaplicação: A cada 7-14 dias para infestações graves; máximo de 3 aplicações por estação.

Segurança e manuseio

  • Proteção pessoal: Use luvas, óculos de proteção e mangas compridas; evite a inalação.
  • Precauções ambientais:
    • Tóxico para peixes e vida aquática; mantenha-se a 100 m de corpos d'água.
    • Nocivo para as abelhas; evite pulverizar em plantações com flores.
  • Armazenamento: Local fresco e seco; evite luz solar e umidade.
  • Toxicidade:
    • Baixa toxicidade para humanos (LD₅₀ > 2000 mg/kg), mas altas doses podem causar náusea ou efeitos neurológicos.
    • Tóxico para cães/gatos se ingerido; é necessária orientação veterinária para o uso em animais de estimação.

Notas técnicas e regulamentares

  • Grupo IRACGrupo 1: 6 (avermectinas); alternar com inseticidas dos Grupos 1, 3 ou 11 para evitar resistência.
  • Conformidade de resíduos: Atende aos LMRs da UE (por exemplo, 0,01 mg/kg para vegetais folhosos) e aos padrões do USDA.
  • Uso veterinário: Aprovado para desparasitação de gado e cães (sob supervisão veterinária).

 

Perguntas frequentes sobre a abamectina

  1. O que é Abamectina?
    • A abamectina é um inseticida, miticida e nematicida de amplo espectro derivado da fermentação de Streptomyces avermitilis. É uma mistura de dois componentes principais, B1a e B1b, sendo o B1a o mais ativo e predominante nos produtos comerciais. Ele pertence à classe de compostos da avermectina e é amplamente utilizado na agricultura, horticultura e até mesmo em algumas aplicações veterinárias para o controle de pragas e parasitas.
  2. Como o Abamectin funciona?
    • A abamectina atua interferindo no sistema nervoso das pragas. Ele ativa os canais de cloreto bloqueados por glutamato nas células nervosas dos insetos e ácaros. Essa ativação leva a um influxo contínuo de íons de cloreto nas células. Como resultado, a transmissão normal do impulso nervoso é interrompida, o que causa paralisia. Por fim, as pragas morrem devido a esse mau funcionamento neurológico. Ele tem ação de contato e de ingestão, o que significa que as pragas podem ser afetadas quando entram em contato direto com o produto químico ou quando consomem material vegetal tratado com abamectina. Além disso, tem atividade translaminar, permitindo que penetre nos tecidos das folhas e atinja as pragas na parte inferior das folhas.
  3. Quais pragas são controladas pela Abamectina?
    • A abamectina é eficaz contra uma ampla gama de pragas. Nos campos agrícolas e de horticultura, ela pode controlar ácaros como os ácaros-aranha (Tetranychus spp.), pulgões (Pulgões spp.), tripes (Tripes spp.), moscas brancas, minadores de folhas e alguns besouros. Também é usado para combater nematóides que vivem no solo. No contexto do controle de pragas domésticas e veterinárias, pode ser usado contra formigas e baratas. Algumas fontes até sugerem que ele pode ter um impacto sobre pragas maiores, como camundongos, embora isso seja menos comum.
  4. Quais são as formulações comuns da Abamectina?
    • Concentrado emulsionável (EC): Essa é uma das formulações mais comuns. Os exemplos incluem 18g/L, 36g/L e 50g/L EC. A formulação EC é fácil de misturar com água para pulverização foliar.
    • Granulado dispersível em água (WDG): Como 35% e 40% WDG. Esses grânulos podem ser dispersos em água, proporcionando uma maneira conveniente de aplicar a abamectina, especialmente para uso agrícola em larga escala.
    • Suspensão concentrada (SC): Por exemplo, 200g/L SC. As formulações SC oferecem boas propriedades de suspensão, garantindo uma distribuição uniforme durante a aplicação.
  5. Como a Abamectina deve ser aplicada?
    • Aplicação foliar: Para a maioria das pragas de alimentação foliar, como ácaros, pulgões e tripes em hortaliças, árvores frutíferas e plantas ornamentais, ele é diluído em água de acordo com a praga e o tipo de cultura. Por exemplo, para ácaros em vegetais, podem ser usados de 200 a 400 ml/ha de 18g/L EC. A pulverização deve cobrir completamente as superfícies superior e inferior das folhas. É melhor aplicar no início da manhã ou no final da tarde para evitar o calor do dia e minimizar o impacto sobre os polinizadores.
    • Aplicação no solo: Quando usado para controlar nematoides em plantações, pode ser incorporado ao solo. A dosagem pode variar de 300 a 600 ml/ha, dependendo da gravidade da infestação de nematoides. Isso geralmente é feito durante o estágio de plantio.
    • Aplicação de isca (para formigas e baratas): No controle de pragas veterinárias ou domésticas, as iscas à base de abamectina podem ser colocadas perto de trilhas de formigas ou esconderijos de baratas. O cheiro adocicado da isca atrai as pragas e, quando elas a consomem, a abamectina faz efeito.
  6. A Abamectina é segura para humanos?
    • A abamectina é altamente potente e pode ter efeitos adversos em seres humanos se não for usada adequadamente. Ela deve ser mantida fora do alcance de crianças e animais de estimação. Ao manusear produtos à base de abamectina, sempre leia e siga cuidadosamente as instruções do rótulo. Não ingerir ou inalar o produto diretamente. Use equipamentos de proteção adequados, como luvas, óculos de proteção e roupas de mangas compridas ao aplicá-lo para evitar a superexposição. As pessoas expostas em excesso à abamectina podem apresentar sintomas como náusea, vômito, tontura, diarreia e salivação excessiva. Se ocorrer superexposição, siga imediatamente as instruções do rótulo do produto e entre em contato com um profissional de saúde. Embora a abamectina não seja classificada como carcinogênica, qualquer suspeita de superexposição deve ser tratada com seriedade.
  7. A Abamectina é segura para animais e outros animais selvagens?
    • Para animais de estimação: Os cães são extremamente sensíveis à abamectina, e a exposição pode até ser fatal. Os sintomas em cães podem incluir fraqueza, letargia, baixa temperatura corporal, baba excessiva, vômito, dificuldade para respirar, confusão, convulsões e, potencialmente, morte, que pode se desenvolver dentro de 5 a 24 horas após a exposição. Os gatos expostos em excesso podem apresentar irritação nos olhos e na pele, vômitos, dificuldade para respirar, alterações de peso, problemas reprodutivos e problemas neurológicos, como tremores ou letargia. Se suspeitar que seu animal de estimação ingeriu algum produto de controle de pragas que contenha abamectina, entre em contato com o veterinário imediatamente.
    • Para a vida selvagem: A abamectina tem um alto risco de escoamento para a água doce. Ela é tóxica para peixes e para a vida aquática, portanto deve ser mantida a pelo menos 100 metros de distância de corpos d'água. Além disso, pode ser prejudicial às abelhas e a outros polinizadores, especialmente se usado em plantas em flor. Devido a esses riscos, o descarte adequado dos produtos de abamectina é fundamental, e métodos alternativos de controle de pragas, como o óleo de nim, podem ser considerados em áreas onde a proteção dos polinizadores é uma prioridade.
  8. Quais são os sintomas de envenenamento por abamectina em humanos?
    • Em casos de superexposição, os seres humanos podem apresentar uma série de sintomas. Os sintomas leves incluem náusea, vômito, tontura, diarreia e salivação excessiva. Em casos mais graves, pode afetar o sistema nervoso central, levando a sintomas como confusão, tremores e, em casos extremos, convulsões. Como a abamectina pode afetar o sistema nervoso, qualquer suspeita de envenenamento deve ser tratada como uma emergência médica e deve-se procurar atendimento médico imediato.
  9. Como tratar o envenenamento por Abamectina?
    • Se houver suspeita de que uma pessoa tenha sido envenenada por abamectina, primeiro remova-a da fonte de exposição. Se a exposição foi por inalação, leve a pessoa para uma área bem ventilada. Em caso de contato com a pele, remova imediatamente as roupas contaminadas e lave a pele cuidadosamente com água e sabão por pelo menos 15 minutos. Se a abamectina entrar em contato com os olhos, lave-os com bastante água ou solução salina por 15 minutos. Em caso de ingestão, não provoque o vômito, a menos que seja especificamente instruído por um profissional médico. Em vez disso, ligue para um centro de controle de venenos ou procure ajuda médica de emergência. Não há antídoto específico para o envenenamento por abamectina, portanto, o tratamento se concentra principalmente em cuidados de suporte para controlar os sintomas.
  10. Qual é o intervalo pré-colheita (PHI) para a Abamectina?
  • O intervalo pré-colheita varia de acordo com a cultura e o produto específico de abamectina usado. Em geral, é importante ler atentamente o rótulo do produto para obter informações precisas sobre o PHI. Para muitas aplicações agrícolas, o PHI pode variar de alguns dias a várias semanas. Esse intervalo é definido para garantir que os níveis de resíduos de abamectina nas culturas colhidas estejam dentro dos limites seguros para o consumo humano, conforme definido pelos órgãos reguladores, como a EPA nos Estados Unidos ou agências equivalentes em outros países.
  1. A abamectina pode ser usada na agricultura orgânica?
  • A abamectina é um produto natural derivado da fermentação microbiana, mas, na maioria dos padrões de agricultura orgânica, seu uso é restrito. Alguns programas de certificação orgânica podem permitir o uso da abamectina em determinadas situações como último recurso para o controle de pragas quando outros métodos orgânicos aprovados falharem. Entretanto, em geral, a agricultura orgânica enfatiza o uso de métodos não sintéticos de controle de pragas, como controles biológicos (usando insetos benéficos), rotação de culturas e barreiras físicas. Portanto, embora a abamectina tenha origem natural, ela não é uma opção de controle de pragas comumente usada em sistemas agrícolas estritamente orgânicos.
  1. Como gerenciar a resistência à Abamectina?
  • Como a abamectina pertence ao Grupo 6 do IRAC (avermectinas), para controlar a resistência, é fundamental alterná-la com pesticidas de outros modos de ação. Por exemplo, faça a rotação com inseticidas do Grupo 1 (organofosforados), do Grupo 3 (piretróides) ou do Grupo 11 (neonicotinóides). Além disso, evite o uso excessivo de abamectina, aplicando-a somente quando necessário e seguindo a dosagem recomendada. As práticas de Manejo Integrado de Pragas (MIP) que combinam o controle químico com métodos de controle cultural (como a higienização adequada da lavoura), biológico (usando inimigos naturais das pragas) e físico também podem ajudar a reduzir a pressão de seleção para o desenvolvimento de resistência nas populações de pragas.
  1. A Abamectina tem algum efeito sobre as culturas?
  • Quando usada nas taxas recomendadas, a abamectina geralmente tem um baixo risco de causar fitotoxicidade às culturas. Entretanto, em alguns casos, especialmente quando usada em altas concentrações ou sob determinadas condições ambientais (como altas temperaturas), pode causar danos a algumas culturas sensíveis. Por exemplo, ele pode ser prejudicial a algumas variedades de cucurbitáceas (como pepinos e melões). É sempre aconselhável testar primeiro uma pequena área da cultura antes da aplicação generalizada, especialmente se estiver usando um novo produto ou em uma variedade de cultura com a qual não tenha experiência anterior de uso da abamectina.
Clorantraniliprole 200 g/l SC

Clorantraniliprole 200 g/l SC

Ingrediente ativo: ClorantraniliproleClassificação: InseticidaFormulações: 18,5% SC, 200 g/L SC, 250 g/L SC, 0,4 GR (granulado), WDG (grânulos dispersíveis em água)Número CAS: 500008-45-7Modo de ação: Tem como alvo os receptores de rianodina

Leia mais "
Espirotetramato 240g_l SC

Espirotetramato 240g/l SC

Ingrediente ativo: EspirotetramatoNúmero CAS: 203313-25-1Fórmula Molecular: C₂₁H₂₇NNaO₅Modo de ação: Inibe a biossíntese de lipídios em pragas, interrompendo o desenvolvimento de ninfas/larvas. O movimento bidirecional sistêmico (acropetal/basipetal) protege todas as partes da planta.IRAC

Leia mais "
pt_BRPortuguese

Envie sua consulta sobre agroquímicos