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Fungicida Propiconazol 250g/L EC | Controle de Doenças Sistêmicas

Propiconazol 250g/L EC (Concentrado Emulsionável) é um fungicida triazólico sistêmico desenvolvido para controlar um amplo espectro de doenças fúngicas em cereais, frutas, hortaliças, gramados e plantas ornamentais. Como inibidor da biossíntese de ergosterol (EBI), ele interrompe a formação da membrana celular fúngica, proporcionando atividade preventiva e curativa contra patógenos como ferrugens, oídios e manchas foliares. A formulação EC de 250g/L garante alta solubilidade e rápida absorção pelas plantas para um manejo eficiente de doenças.

Especificações técnicas

  • Ingrediente ativo: Propiconazol (CAS nº 60207-90-1)
  • Fórmula molecular: C₁₅H₁₇Cl₂N₃O₂
  • Modo de ação: Inibe o CYP51 (esterol 14α-desmetilase), bloqueando a síntese de ergosterol nas membranas das células fúngicas.
  • Formulação: 250g/L EC (Concentrado Emulsionável)
  • Estado físico: Líquido amarelo a marrom
  • Solubilidade: 100 ppm em água; solúvel em acetona, xileno
  • Pressão de vapor: 4,0×10⁻⁸ mmHg a 25°C
  • Faixa de pH: 5,0–8,0 (estável em condições neutras a ligeiramente ácidas)

Modo de ação

  1. Captação sistêmica:Absorvido pelas folhas e raízes, translocando-se via xilema para tecidos não tratados.
  2. Interrupção do alvo: Liga-se à enzima CYP51, impedindo a desmetilação do lanosterol em ergosterol.
  3. Colapso da membrana celular:Membranas enfraquecidas causam vazamento de conteúdo celular e morte de fungos.
  4. Controle de Sintomas: Interrompe o crescimento micelial, a produção de esporos e a progressão da doença dentro de 24 a 48 horas.

Guia de Aplicação

Colheita Doenças-alvo Dosagem (L/ha) Cronograma
Trigo Ferrugem das folhas, oídio 0,5–1,0 Emergência da folha bandeira
Cevada Mancha reticular, escaldadura 0,4–0,8 Perfilhamento para alongamento do caule
Arroz Praga da bainha, explosão 0,6–1,2 Estágio de inicialização
Uvas Oídio, podridão negra 0,8–1,5 Pré-floração à maturação
Gramado Mancha marrom, mancha de dólar 0,3–0,6 Ao primeiro sinal de doença
Pontas:
  • Volume de água: 200–400 L/ha para pulverizações foliares; garanta cobertura completa.
  • Adjuvantes: Adicionar surfactante não iônico (0,25% v/v) para aumentar a penetração nas folhas.
  • Resistência à chuva: 4–6 horas após a aplicação.
  • Compatibilidade de mistura: Misture o tanque com mancozeb ou clorotalonil para um controle de espectro mais amplo.

Principais vantagens

  1. Controle de amplo espectro: Eficaz contra mais de 30 patógenos, incluindo ferrugem, mofo e pragas.
  2. Proteção sistêmica: Move-se por toda a planta, protegendo o novo crescimento.
  3. Atividade residual: 14–21 dias de supressão da doença, reduzindo a frequência de aplicação.
  4. Segurança das culturas: Seletivo em cereais, frutas e grama quando usado nas doses indicadas.
  5. Gerenciamento de resistência: Alterne com estrobilurinas (por exemplo, azoxistrobina) ou SDHIs (por exemplo, boscalida) para retardar a resistência.

Segurança e Meio Ambiente

  • Toxicidade:
    • Baixa toxicidade em mamíferos (LD₅₀ > 2000 mg/kg); nocivo se inalado.
    • Moderadamente tóxico para peixes (CL₅₀ 2–5 mg/L); evite escoamento de água.
  • Destino Ambiental:
    • Meia-vida no solo: 28–60 dias (degrada-se pela atividade microbiana).
    • Baixa volatilidade; risco mínimo de deriva de vapor.

Embalagem

  • Padrão: Recipientes COEX de 1L, 5L, 20L.
  • Personalizado: Marca própria disponível para distribuidores.

Perguntas frequentes: Mistura de propiconazol 250g/L EC com outros pesticidas

1. O Propiconazol 250g/L EC pode ser misturado com inseticidas?

Sim, na maioria dos casos. O propiconazol é comumente misturado com piretróides (por exemplo, deltametrina), neonicotinóides (por exemplo, imidacloprida), ou organofosforados (por exemplo, clorpirifós) para controle combinado de doenças e pragas. Sempre verifique os rótulos para obter informações específicas sobre compatibilidade.

2. É seguro misturar Propiconazol com herbicidas?

Com cautela. Evite misturar com herbicidas altamente ácidos (por exemplo, glifosato em formulações ácidas) ou herbicidas alcalinos (por exemplo, 2,4-D sais), que podem causar degradação ou fitotoxicidade. Teste pequenos lotes antes da aplicação completa.

3. Posso misturar Propiconazol com outros fungicidas?

Sim, e frequentemente é recomendado para o controle da resistência. Os fungicidas compatíveis incluem:

 

  • Clorotalonil (protetor)
  • Azoxistrobina (estrobilurina)
  • Mancozeb (ditiocarbamato)
    A mistura de fungicidas sistêmicos (propiconazol) e protetores amplia o controle da doença.

4. O que acontece se eu misturar Propiconazol com um pesticida incompatível?

Misturas incompatíveis podem causar:

 

  • Eficácia reduzida (por exemplo, degradação do propiconazol em condições alcalinas)
  • Separação física (precipitação, camadas de óleo)
  • Danos às culturas (fitotoxicidade devido a interações de formulação)

5. Como testar a compatibilidade de pesticidas antes de misturar?

  1. Adicione 100 ml de água em um recipiente transparente.
  2. Adicione cada pesticida nas taxas indicadas.
  3. Mexa e observe por 30 minutos. Evite o uso se:
    • Formação de turbidez, flocos ou gotículas de óleo.
    • Ocorrem formação excessiva de espuma ou alterações na viscosidade.

6. Qual é a ordem correta para misturar pesticidas com Propiconazol EC?

  1. Encha o tanque até 1/3 com água.
  2. Adicione produtos solúveis em água (por exemplo, fertilizantes).
  3. Adicione pós molháveis (PMU).
  4. Adicionar suspensões (SC).
  5. Adicionar concentrados emulsionáveis (EC, incluindo propiconazol).
  6. Adicione os adjuvantes por último.
  7. Encha o tanque restante com água e agite.

7. O propiconazol pode ser misturado com fertilizantes foliares?

Sim, com fertilizantes solúveis em água (por exemplo, NPK, micronutrientes). Evite fertilizantes de alta concentração, que podem aumentar o risco de queimaduras foliares. Teste a compatibilidade primeiro.

8. Existem adjuvantes que não devem ser misturados ao Propiconazol?

  • Evite óleos minerais em altas doses.
  • Verifique o HLB (equilíbrio hidrofílico-lipofílico) dos surfactantes; valores de HLB incompatíveis podem causar quebra da emulsão.
  • Adjuvantes não registrados (por exemplo, óleos caseiros) não são recomendados.

9. A mistura de propiconazol com outros pesticidas afeta sua atividade residual?

Geralmente não, se compatível. No entanto, alguns fungicidas protetores (p. ex., mancozeb) podem reduzir ligeiramente a movimentação sistêmica do propiconazol. Siga as dosagens indicadas no rótulo para um controle residual ideal (14 a 21 dias).

10. Posso misturar Propiconazol com pesticidas biológicos (por exemplo, Bacillus thuringiensis)?

Prossiga com cautela. Fungicidas químicos como o propiconazol podem reduzir a eficácia de agentes biológicos. Se necessário, aplique os biológicos separadamente ou com pelo menos 7 dias de intervalo.

11. O pH da mistura afeta a estabilidade do Propiconazol?

Sim. O propiconazol é estável em pH 5–8. Misturas alcalinas (pH > 8) degradam o ingrediente ativo, enquanto misturas altamente ácidas (pH < 5) podem causar instabilidade na formulação. Teste o pH da mistura com papel de tornassol.

12. Existem restrições de mistura específicas para cada cultura?

Sim. Por exemplo:

 

  • Em uvas, evite misturar com certos fungicidas à base de enxofre.
  • No gramado, certifique-se de que a mistura não aumente o estresse durante o tempo quente.
    Consulte sempre as diretrizes de rotulagem específicas para cada cultura.

13. As misturas de tanque com propiconazol podem ser armazenadas para uso posterior?

Não. Prepare apenas a quantidade necessária para aplicação imediata. A maioria das misturas fica instável após 24 horas e a eficácia pode diminuir.

14. O que devo fazer se uma mistura de tanque causar fitotoxicidade?

  • Interrompa a aplicação imediatamente.
  • Enxágue as plantações com água limpa para remover o excesso de resíduos.
  • Entre em contato com um agrônomo local ou serviço de extensão para avaliação de danos.

15. A mistura de propiconazol com outros triazóis aumenta o risco de resistência?

Sim. Evite misturar triazóis (p. ex., propiconazol + tebuconazol), pois eles compartilham o mesmo modo de ação. Alterne entre classes diferentes (p. ex., estrobilurinas) para controlar a resistência.

16. Existem regulamentações regionais sobre misturas de tanque de propiconazol?

Sim. Por exemplo:

 

  • Na UE, as misturas devem estar em conformidade com os regulamentos de LMR.
  • Nos EUA, algumas agências estaduais exigem pré-aprovação para certas combinações.
    Consulte as autoridades agrícolas locais para verificar a conformidade.

17. Posso misturar propiconazol com um surfactante para melhorar a cobertura?

Sim, mas use um surfactante não iônico a 0,25% v/v (conforme indicado no rótulo). O excesso de surfactante pode aumentar o risco de queimaduras foliares, especialmente em culturas sensíveis (por exemplo, mudas jovens).

18. Qual é o risco de misturar Propiconazol com fungicidas à base de cobre?

As formulações de cobre costumam ser alcalinas, o que pode degradar o propiconazol. Evite misturar; se necessário, aplique cobre e propiconazol com um intervalo de 7 a 10 dias.

19. A mistura afeta o intervalo de pré-colheita (PHI)?

Sim. O PHI é determinado pelo PHI mais longo de qualquer produto na mistura. Por exemplo, se o propiconazol tem um PHI de 30 dias e um inseticida tem um PHI de 14 dias, o PHI da mistura é de 30 dias.

20. Onde posso encontrar recomendações específicas de mistura para minha cultura?

  • Rótulos de produtos (fonte primária).
  • Boletins técnicos do fabricante.
  • Serviços de extensão local (por exemplo, USDA Extension nos EUA).
  • Consultores agronômicos especializados em sua região e cultura.
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