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Herbicida Clorimuron-etil | Controle seletivo de plantas daninhas pré e pós-emergentes

O clorimurão-etil é um herbicida sistêmico seletivo da família das sulfonilureias, desenvolvido para controlar plantas daninhas anuais e perenes de folhas largas em soja, amendoim, algodão e outras leguminosas. Como inibidor da acetolactato sintase (ALS), ele interrompe a biossíntese de aminoácidos nas plantas-alvo, levando à interrupção do crescimento e à morte. Suas baixas taxas de aplicação, atividade residual no solo e eficácia de amplo espectro o tornam um pilar fundamental em programas de manejo de plantas daninhas leguminosas.

Especificações técnicas

  • Ingrediente ativo: Clorimuron-etil (CAS No. 90982-32-4)
  • Fórmula molecular: C₁₄H₁₅ClN₄O₇S
  • Modo de ação: Inibe a acetolactato sintase (ALS), bloqueando a biossíntese de aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina, valina).
  • Formulação25% WP (Pó Molhável)
  • Culturas-alvo: Soja, amendoim, algodão, feijão seco, grão-de-bico.
  • Ervas daninhas alvo:
    • Folha larga anual: Caruru, erva-de-cordeiro, folha de veludo, glória-da-manhã, erva-da-manhã.
    • Perene de folha larga: Trepadeira-do-campo, cardo-canadense (supressão).
    • Gramíneas: Controle parcial de bluegrass anual.

Modo de ação

  1. Absorção: Absorvido pelas raízes (pré-emergência) e folhagem (pós-emergência).
  2. Inibição da ELA: Liga-se à acetolactato sintase, interrompendo a biossíntese de aminoácidos essenciais.
  3. Parada do crescimento: Interrompe a divisão celular em tecidos meristemáticos (pontas de brotos/raízes).
  4. Linha do tempo dos sintomas:
    • 5–7 dias: Clorose (amarelamento) do novo crescimento.
    • 10–14 dias: Crescimento atrofiado, enrolamento das folhas, necrose.
    • 21–28 dias: Morte completa da planta.

Guia de Aplicação

Colheita Ervas daninhas alvo Formulação Dosagem (g ia/ha) Tempo de aplicação
Soja Caruru, cabrito 25% WP 10–15 Pré-emergência (após o plantio, antes da emergência da cultura)
Amendoim Ipomeia, euphorbia 25% WP 15–20 Pós-emergência (estágio de 2 a 4 folhas das ervas daninhas)
Algodão Folha de veludo, erva-esperta 25% WP 10–15 Pré-emergência ou pós-emergência precoce
Feijões secos Erva-pinheira, bolsa-de-pastor 25% WP 5-10 Pós-emergência (estágio trifoliado da cultura 2–3)
Dicas de aplicação:
  • Volume de água: Use 200–300 L/ha para pré-emergência; 300–400 L/ha para pós-emergência.
  • Resistência à chuva: 4–6 horas após a aplicação.
  • pH do solo: Evite o uso em solos com pH >7,5 para evitar danos às culturas.

Principais vantagens

  1. Controle de amplo espectro: Eficaz contra mais de 30 ervas daninhas de folhas largas em culturas de leguminosas.
  2. Baixa dosagem: 5–20 g ia/ha, reduzindo custos com insumos químicos.
  3. Atividade residual: Até 6 semanas de proteção do solo, minimizando o surgimento de ervas daninhas.
  4. Segurança das culturas: Seletivo em soja, amendoim e algodão quando usado nas doses indicadas.
  5. Compatibilidade da mistura do tanque:
    • Misturas comuns: S-metolacloro, pendimetalina, glifosato (ampliar o espectro para incluir gramíneas).
    • Sinergia: Aumenta o controle de ervas daninhas resistentes ao glifosato (por exemplo, amaranto peregrino).

Notas sobre segurança e meio ambiente

  • Toxicidade: Baixa toxicidade aguda para mamíferos (LD₅₀ > 5000 mg/kg); tóxico para invertebrados aquáticos.
  • Impacto ambiental:
    • Persistência no solo: 30–90 dias (meia-vida), dependendo do pH e da atividade microbiana.
    • Risco de transmissão para culturas sensíveis (por exemplo, cereais, crucíferas).
  • Armazenamento: Armazene em local fresco e seco; proteja da umidade.

Gerenciamento de resistência

  • Grupo HRAC: 2 (inibidores da ELA).
  • Estratégias:
    • Gire com o Grupo 14 (inibidores de PPO), Grupo 15 (inibidores de VLCFA) ou Grupo 4 (auxinas sintéticas).
    • Mistura de tanque com herbicidas residuais (por exemplo, clorimuron-etil + metribuzina) para retardar a resistência.

PERGUNTAS FREQUENTES

  1. O Clorimurão-etil pode ser usado na agricultura orgânica?
    Não; é sintético e proibido em sistemas orgânicos.
  2. Como o Chlorimuron-ethyl afeta as culturas rotacionais?
    Culturas sensíveis (por exemplo, trigo, cevada, canola) podem precisar de 12 a 18 meses antes do plantio.
  3. O Clorimurão-etil é eficaz contra glifosatoervas daninhas resistentes?
    Sim, devido ao diferente modo de ação; útil em programas de gerenciamento de resistência.
  4. Pode ser aplicado através de sistemas de irrigação?
    Sim, via quimigação; garanta uma distribuição uniforme e siga as instruções do rótulo.
  5. O que é o intervalo pré-colheita (PHI)?
    O PHI é de 60 dias para soja e 90 dias para amendoim; consulte o rótulo para obter informações específicas.

Serviços de embalagem e OEM

  • Embalagem padrão:
    • Sacos de 100g, 500g, 1kg (WP).
    • Tambores de 5 kg, 10 kg e 25 kg para pedidos em grandes quantidades.
  • Soluções personalizadas:
    • Marca própria com arte multilíngue.
    • Suporte regulatório para mercados globais (dados COA, SDS, MRL).
    • Misturas personalizadas (por exemplo, combinações de clorimuron-etil + flumioxazina).

Por que escolher o Clorimurão-etil?

O clorimurão-etil oferece controle residual e econômico de ervas daninhas em culturas de leguminosas, tornando-o ideal para:

 

  • Produtores de soja e amendoim
  • Programas de gerenciamento de resistência
  • Regiões com alta pressão de plantas daninhas de folhas largas
  • Sistemas de cultivo conservacionista

 

Entre em contato conosco Para pedidos em grandes quantidades, fichas técnicas ou consultas sobre formulações personalizadas. Aprimore o manejo de plantas daninhas leguminosas com Clorimuron-etil — onde a seletividade encontra a sustentabilidade.

Como o Chlorimuron-ethyl difere de outros herbicidas de sulfonilureia?

O clorimurão-etil se diferencia de outros herbicidas do grupo sulfonilureia por diversos atributos-chave que definem sua seletividade, parâmetros de aplicação e comportamento ambiental. Abaixo, uma comparação detalhada:

1. Especificidade da cultura alvo

Clorimurão-etil é altamente seletivo para soja e amendoim 18. Seu uso primário em leguminosas contrasta com outras sulfonilureias como:

 

  • Clorsulfurão (trigo, cevada) 3,
  • Metsulfuron-metil (arroz, trigo) 4,
  • Tribenuron-metil (trigo, canola) 3.
    Essa especificidade surge da rápida inativação metabólica na soja, onde é desintoxicada por hidroxilação e conjugação em poucas horas. 715. Em contraste, culturas como o trigo toleram o clorsulfurão devido a diferentes vias de desintoxicação 7.

2. Espectro de controle de ervas daninhas

  • Clorimurão-etil se destaca contra ervas daninhas de folha larga (por exemplo, caruru, folha de veludo) e juncos na soja 18. Apresenta atividade limitada contra gramíneas, necessitando de misturas em tanque para controle mais amplo 8.
  • Sulfonilureias de amplo espectro como metsulfuron-metil ou tifensulfurão-metil controlar ervas daninhas de folhas largas e gramíneas 46. Por exemplo, o metsulfurão-metil é eficaz contra gramíneas como Equinocloa no arroz 4.
  • Sulfonilureias de nicho (por exemplo, nicosulfurão para milho) visam especificamente ervas daninhas 3.

3. Taxas e prazos de aplicação

  • Clorimurão-etil é aplicado em taxas extremamente baixas (5–20 g ia/ha), particularmente em cenários pós-emergência (1/8–3/16 oz ia/acre) 114. Isso se alinha com a eficácia de baixa dose característica da família das sulfonilureias 6.
  • Sulfonilureias anteriores como clorsulfurão requerem doses mais elevadas (10–20 g ia/ha) e são frequentemente utilizadas em pré-emergência 313.
  • Sensibilidade de tempo: A janela pós-emergência do clorimurão-etil é estreita (estágio trifoliado 2–3 da soja), enquanto metsulfuron-metil pode ser aplicado posteriormente no arroz 49.

4. Atividade Residual do Solo e Segurança de Culturas Rotativas

  • Clorimurão-etil exposições persistência moderada do solo (meia-vida de 30 a 90 dias), representando riscos para culturas rotacionais como milho, algodão ou cereais se plantadas dentro de 12 a 18 meses 589.
  • Sulfonilureias com maior tempo de permanência residual (por exemplo, clorsulfurãosulfometuron-metil) persistem por 6 a 12 meses, restringindo as opções de rotação 37.
  • Alternativas de resíduos mais curtos (por exemplo, tifensulfurão-metil) degradam-se mais rapidamente (meia-vida de 1 a 2 semanas), permitindo rotações de culturas mais rápidas 7.

5. Comportamento Ambiental

  • Mobilidade do solo: A alta solubilidade em água do clorimurão-etil (4,5 g/L a pH 7) e a baixa adsorção (Koc 30–170) o tornam propenso à lixiviação em solos arenosos 1014. Isso contrasta com metsulfuron-metil, que tem menor potencial de lixiviação 5.
  • Vias de degradação: O clorimurão-etil degrada-se via hidrólise (mais rápido em solos ácidos) e atividade microbiana 1015. Outras sulfonilureias como clorsulfurão dependem mais da degradação microbiana 7.
  • Toxicidade aquática: O clorimurão-etil é tóxico para invertebrados aquáticos, exigindo cautela perto de corpos d'água 10A maioria das sulfonilureias apresenta baixa toxicidade em mamíferos, mas variam em impactos aquáticos 614.

6. Gestão da Resistência

  • Riscos de resistência: O uso a longo prazo do clorimurão-etil na soja foi selecionado para Ervas daninhas resistentes à ELA (por exemplo, Amaranto spp.) em algumas regiões 515.
  • Estratégias rotacionais: Diferente metsulfuron-metil, que geralmente é misturado em tanque com herbicidas para grama 4, Clorimurão-etil requer rotação com Grupo 15 (por exemplo, S-metolacloro) ou Grupo 14 (por exemplo, flumioxazina) para retardar a resistência 815.
  • Resistência cruzada: As ervas daninhas resistentes ao clorimurão-etil também podem resistir a outros herbicidas do Grupo 2, como o clorsulfurão 5.

7. Formulação e Compatibilidade

  • Formulação comum: O clorimurão-etil é normalmente vendido como 25% WP (pó molhável) 28.
  • Flexibilidade da mistura do tanque: Combina bem com herbicidas para gramíneas (por exemplo, fluazifop) ou Inibidores de PPO (por exemplo, fomesafen) para ampliar os espectros 8. Em contraste, clorsulfurão frequentemente requer ajuste de pH para compatibilidade 3.
  • Requisitos adjuvantes: Benefícios do clorimurão-etil surfactantes não iônicos para aumentar a adesão das folhas, uma prática menos crítica para sulfonilureias aplicadas no solo, como pendimetalina 814.

Principais conclusões

Clorimurão-etil seletividade da sojabaixas taxas de aplicaçãoatividade focada em folhas largas diferencia-o de sulfonilureias de espectro mais amplo, como metsulfurão-metil ou clorsulfurão. No entanto, seu persistência moderada do solo e riscos de resistência requerem planejamento rotacional cuidadoso e estratégias de mistura em tanque. Os produtores devem priorizar o Clorimuron-etil para sistemas de soja/amendoim com pressão de plantas daninhas de folhas largas, reservando outras sulfonilureias para culturas como trigo ou arroz, onde o controle de gramíneas é igualmente crítico. Consulte sempre as diretrizes regionais para mitigar preocupações ambientais e de resistência.
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